sábado, 30 de janeiro de 2010

Chá com tremoços no Wrestling

Hoje recebi uma proposta para ir a um estúdio ver a gravação de um programa de Wrestling português para a TV. Não tendo nada para fazer aceitei sem problemas, até para ver os bastidores, porque faz parte minha área profissional (audiovisual).

O conflito desta história começa quando reparo que vou com os meus amigos para a bancada dos figurantes. Fiquei logo de pé atrás, mas fui, até porque na bancada onde estavam os figurantes, tinha uma boa vista para os bastidores. Com uma hora de atraso lá vieram falar connosco, explicando-nos o que devíamos fazer, ou seja, vibrar a 100% com tudo o que se passava no ringue, e fora dele. Ora, eu odeio Wrestling, aí está o conflito.

Senti-me ridículo a ver uns gajos a fingir que lutam, e a fingir que estão extremamente feridos depois de levarem uns estalos nas costas. Mas senti-me ainda mais ridículo, porque eu estava a vê-los e a apoiá-los, e toda a gente que conheço me ia poder ver na tv, num evento de Wrestling, feito fanático.

Ao lerem isto devem estar a pensar que para mim deve ter sido um martírio de tarde. Mas não foi. Foi uma tarde extremamente divertida com os amigos. Cheguei agora a casa e ainda estou com um sorriso nos lábios, de tão divertido que foi não saber quem se devia apoiar e assobiar, de insultar quem fingia que era mau para as pessoas, e de inventar cânticos de apoio. Para o tipo que tem de trabalhar o som, vai ter muito trabalho para apagar frases como "Oh, maricas, ele não te está a bater a sério!" "Ó senhor árbitro, abra os olhos, estão no ringue 2 gajos a lutar contra um, não há regras aqui?" ou "Odeio Wrestling".

Ah, e nós bazamos de lá depois de gravado o primeiro episódio, quando era suposto gravarmos quatro. Neste momento devem estar a resolver o problema de não haver figurantes na bancada.

Enfim, a lição a aprender aqui é a seguinte: Não interessa se estamos onde não queremos estar, desde que estejamos bem acompanhados. Ah, e digam não às drogas.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O amor na infância é uma coisa muito bonita

Mandaram-me esta carta por mail. Está fantástico. É uma espécie de declaração de amor. Cliquem na imagem para conseguirem ler.



As senhoras que lerem este post, apostem neste Jorge Daniel, um rapaz que pega nos papéis do bollycao de toda a gente e deita ao lixo, é um bom partido de certeza. Quanto ao Tó Quim...não percebi bem se é uma espécie de alternativa ao Jorge Daniel, ou alguém a quem se pede para bater noutras pessoas. Se for a segunda hipótese, penso que não será preciso mandar-lhe uma carta, basta uma sms.

Mas continua, com um clássico da infância.



Quem é que nunca fez isto??? Eu já! E responderam-me talvez. Talvez deva entrar em contacto com essa rapariga a perguntar se já se decidiu, já teve muitos anos para pensar.

Ah, retribuindo a publicidade que foi feita ao Chá com tremoços, se se fartarem de Chá com tremoços, porque convenhamos, não combina muito bem, optem por LEITE DOCE E BOLACHAS AMARGAS, prometo que serão bem servidos. E já agora, participem na importante sondagem que está a ser feita nesse mesmo blog.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Desculpe, tem de deixar o bom senso cá fora

Lá fui eu ao Dragão ver o Porto x Paços de Ferreira, graças ao Pedro, que me arranjou bilhetes, desde já mando-te um abraço Pedro, por me permitires ver uma porcaria de jogo, e arranjar material para mais um post. Obrigado por seres quem és.

Sempre que vou ver jogos do Porto, há alguém a tentar meter conversa. Ontem, foi um senhor que se sentou ao meu lado, que trocou algumas palavras de indignação comigo, face à má exibição da equipa da casa.

Aprende-se bastante num estádio de futebol. Por exemplo, aprendi que a lógica e o bom senso ficam lá fora, juntamente com os guarda chuvas. Lá dentro toda a gente vê melhor que o árbitro, o que é fantástico, e por alguma razão toda a gente conhece a mãe dele. Também não consigo perceber a malta que se põe lá de tronco nú, com este frio, a apoiar a sua equipa, podia inventar aqui umas explicações, mas é algo tão estranho para mim, que até bloqueia a minha imaginação.

Ao contrário de 90% do pessoal que vai ao estádio ver um jogo, eu consigo entrar com a lógica e o bom senso bem escondidos nos sapatos. E lá dentro uso-os, o que não me beneficia, já que habilito-me a levar no corpo. Eu exemplifico.

Conversa entre mim e o senhor ao meu lado.

(Um jogador do Porto cai numa disputa de bola, mas não é marcada falta)

Senhor: É falta c******!!!
Eu: É complicado...no futebol é ímpossivel não haver contacto entre os jogadores, e o árbitro estava ali perto, viu certamente melhor que nós.

(Jogador do Paços atira-se para o chão fingindo-se lesionado, para ganhar tempo para a sua equipa)

Senhor: Cabrão!!! Que filho da P***, está a fazer isto só pra ganhar tempo! VAI PRÓ C******!
Eu: Se fosse o Porto a ganhar por 1-0 os nossos jogadores também faziam isto...é sempre chato, mas faz parte da táctica, é normal.

Por esta altura o Senhor já não era muito meu amigo.

(Silvestre Varela corre lado a lado com um jogador do Paços, a tentar chegar à bola, mas fica para trás)

Senhor: Este gajo não corre nada! Não vales nada! O gajo começou a correr já a bola ia a meio do caminho...
Eu: Sabe como é... o rapaz até tem jogado bem nos últimos jogos, mas hoje já correu muito, já está cansado, se fosse eu já estava no chão a tentar recuperar o fôlego, e o senhor, sendo bastante mais velho que eu, já estaria no hospital.

Por esta altura o senhor já se tinha ido sentar noutro lugar.

É por isto que eu prefiro ver jogos em casa, e discutir o jogo com lógica e bom senso, sem me arriscar a levar um soco.

Para acabar, deixo-vos com a frase do dia. Gritada ontem durante o jogo, mesmo junto aos meus ouvidos, por um senhor sentado atrás de mim.

"FUZILA CARALHO"

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ando a dormir

Cada vez me sinto menos parte da sociedade.

Não senti o terramoto, não vi neve nenhuma, e ainda não vi o Avatar.

sábado, 9 de janeiro de 2010

O fim da decência e do respeito

Eu tinha alguma esperança na Humanidade, mas deixei de a ter.

Não por causa do atentado ao autocarro que transportava a selecção do Togo, não por causa da fome no Mundo, não por terem tirado a Manuela Moura Guedes do Jornal Nacional, mas por uma razão simples, que revela o lado mais podre do ser Humano.

Quando estou a comer uma torrada num café e um amigo me pede uma fatia, eu mostro o meu lado mais sensível e ofereço-lhe uma com todo o carinho e amizade, mas quando esse amigo escolhe comer a fatia do meio, aquela com mais manteiga, com menos côdea e por isso mais fofinha e suculenta, aí sim, eu penso que já não há o mínimo de respeito e decência no Mundo.

Citando os cerca de 243 velhotes que já ouvi dizerem isto durante a minha vida "Isto é uma pouca vergonha!"

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Escadas rolantes, mas que não rolam

VOCÊS NEM SABEM O QUE ME ACONTECEU HOJE!

Escolhi começar este post com esta frase, para prender a vossa atenção, e trazer mais pessoal ao Chá com tremoços. Se resultar, passo a começar assim todos os posts.

Na verdade não me aconteceu nada de extraordinário, mas aconteceu algo pelo qual muita gente já deve ter passado. Escadas rolantes avariadas. Estamos tão habituados a ter um objecto que anda por nós, que quando pomos os pés numa que está avariada, ficamos logo tontos e desnorteados. Isso não acontece convosco? Se sim, ainda bem, não estou sozinho, se não, é melhor eu ir ao médico.

É mesmo estranha a sensação de entrar para umas escadas rolantes paradas. Quando isso me acontece agarro-me logo ao corrimão, para me equilibrar, porque fico tonto durante um segundo. Mas depois bebo um copo de água com açucar e como um pão com nutella e estou pronto para as começar a descer, pelo meu próprio pé, situação essa que é também complicada de gerir, pois os degraus são mais altos do que os de escadas normais.

Resumindo, as escadas rolantes paradas são perigosas, e como tal, aconselho-vos a andar sempre com um copo de água com açucar e um pão com Nutella.

Ah, tou com gripe. Que bonita maneira de começar o ano.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

2010

O que é certo é que já estamos em 2010 e ainda não vi nenhum carro voador.. Mas hoje também há pouco movimento nas ruas. Vou esperar por amanha...

E aproveitando a deixa dos meus caros colegas tiago e isabel. Já não escrevia po blog desde o ano passado. Vamos la ver se isto começa a mexer.

Bom 2010 e já agora Bom 2012. O 2011 costuma ser complicado...