quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Gosto de ti e não tens nada a ver com isso

Quem terá dito pela primeira vez os versos "Não sei viver sem ti", ou "a vida sem ti não faz sentido", entre outros? Não sei quem foi, mas tenho a certeza que quando inventou estas frases as pessoas devem ter ficado maravilhadas. As mulheres diziam a este belo poeta "Possui-me, homem romântico", os homens imploravam ao poeta para que os deixasse usar as suas frases para dizerem ás respectivas mulheres. Ora, ou o poeta deu-lhes essa permissão, ou simplesmente os homens cagaram para o poeta e usaram as frases na mesma, porque hoje em dia, não há musica que não tenha estas belas frases, ou outras do género, infelizmente, digo eu, porque as tornaram vulgares. Até que chegou o André Sardet e pensou "para quê cansar-me com frases bonitas e românticas?" e surgiu com o "Gosto de ti, simplesmente porque gosto". ZÁS! Acabou logo com a conversa. "Não tenho que me justificar, gosto de ti, porque gosto, e se tu não gostas que eu goste de ti porque sim, então temos um problema." Acho que fazes bem André, tu lá sabes.

Quanto ás frases "Não sei viver sem ti" ou "a vida sem ti não faz sentido", são versos que ditos num contexto romântico, puxam a lágrima e podiam acabar num apaixonado beijo. Já quanto ao verso do André Sardet, gostava de recriar aqui um pequeno diálogo sobre o que poderia acontecer se fosse usado numa situação romântica.



- Rute: Não sei viver sem ti, Leonel Gregório.

- Leonel: Eu também gosto de ti, Rute Rita.

- Rute: Porque gostas de mim, Leonel?

- Leonel: Gosto de ti, simplesmente porque gosto.

- Rute: Que queres dizer com isso? Tás a dizer que andaste a comer a minha irmã?



Como podem ver, o verso do André pôs o Leonel numa situação complicada e algo exagerada por mim. Vou agora recriar uma nova situação, para que não hajam dúvidas acerca das consequências desta frase.



- Lurdes: Está uma noite linda, não achas?

- José: Está sim, Lurdes.

- Lurdes: Gosto de ti, simplesmente porque gosto.

- José: Sua Cabra!



Como podem ver, mais uma relação que foi destruída. Porquê? Ninguém sabe, mas o José está certamente com alguns problemas, e o verso do André Sardet não ajudou.



Conclusão, tenho de fazer algo da vida.

Já sei, vou cantar!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Um boi artista

Estava eu aqui a ver as fotos de uma visita que fiz com amigos á Serra da Freita, quando me deparo com a seguinte foto, tirada pelo meu caro amigo Filipe.



Mas que bela bosta, pensei eu, olhando um minuto para ela, até que me veio á cabeça que esta bela obra de um boi anónimo se parece muito com o símbolo da Michelin, aquele homenzinho feito de pneus, ou que simplesmente tem muitas banhas. Fantástica a coragem deste boi, ao criar uma obra de arte que pode criar alguma polémica.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Urinóis


Este artigo é mais dirigido aos homens, mas também a mulheres que por qualquer razão usem os urinóis. Vocês não sentem uma certa tensão quando vão a uma casa de banho pública e têm de mijar a escassos centímetros de outro homem? Pois eu sinto. É uma situação desconfortável, em que qualquer movimento ou som pode ser considerado suspeito. Eu uso a estratégia de olhar para a parede em frente, onde em alguns locais se pode ler agradavelmente um aviso ou publicidade, e há quem goste de olhar para o seu "utensílio". Até aqui nada a apontar. A coisa pode tornar-se mais incómoda quando o nosso parceiro do lado tem a cabeça ligeiramente virada para nós, ou quando este olha para cima e deixa cair a cabeça para trás e liberta um "Aaaaaahh" de prazer. Também não acho boa ideia tentar criar conversa de urinol, como por exemplo:
Homem 1- Então, está a fluir bem?
Homem 2- Sim.
Homem 1- Não pude deixar de reparar que a sua urina é amarelada, sabe que isso pode ser um sinal de que não bebe a quantidade de água que o seu corpo precisa?
Homem 2- Por favor pare de olhar para o meu pénis.

Esta seria uma situação bastante incómoda.
Um dos meus medos é chegar a uma casa de banho, e estarem todos os urinóis ocupados, menos um. Naquele momento eu tenho de decidir se avanço para aquele urinol (sem que ninguém note em mim qualquer hesitação) passando um ou dois minutos bastante desconfortável, ou se procuro uma cabine com uma bela sanita, onde há privacidade, conforto, e onde se pode escrever/ler nas paredes "O JOSÉ MIJOU AQUI".
Então e se entrarmos na casa de banho na altura em que um grupo de amigos está todo a mijar e a trocar piadas acerca de miúdas, ou carros ou mesmo os seus pénis? Isto já me aconteceu! Foram 2 minutos terríveis entre dois homens, que insistiam em continuar a conversa enquanto mijavam, comigo a mijar entre eles. Foram 2 minutos (bebi muito ice tea) que me marcaram para o resto da vida.
Mas houve ainda uma outra situação que me marcou. Alguém teve a ideia de construir uns urinóis em círculo, permitindo a quatro homens estarem a aliviar os liquidos e a olharem de frente uns para os outros, trocando piscares de olhos ou beijinhos. Para quem quiser viver esta experiência passem nas casas de banho á beira do campo de mini golf na Foz do Douro.
E quando as casas de banho têm aquelas luzes automáticas com sensores de movimento? Uma compilação de videos com homens a usarem diferentes técnicas para reacenderem as luzes sem tirar as mãos da "Deutchlander" teria a sua piada. Teria também alguns processos judiciais em cima visto que seria invasão de privacidade. Seria também estranho alguém querer filmar isto. Ei, eu só dei a ideia!

P.s- No fundo da página vou inciar uma pequena sondagem sobre este assunto. Participem!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O cão, a Jennifer, o Owen e o puto que aprendeu a lição

Primeiro artigo do ano 2009. Sinto que devo dizer algo especial. Mas não o vou fazer.

Vou falar de mais uma ida ao cinema. Fui ver o SIM!, com o Jim Carrey. Filme engraçado, com um espírito positivo e a puxar umas boas gargalhadas. Mas o ponto alto da noite foi antes, durante os trailers. Devido a um problema técnico os trailers foram todos vistos sem som. Para mim que adoro ver trailers foi uma desilusão, mas foi engraçado ver as reacções das pessoas ao trailer do filme "Marley and Me" sem som. Aparecia o cão: "Oooohhh", aparecia a Jennifer Anniston: "Aaaaaahhhh", aparecia o Owen Wilson: (silêncio na sala, e uns grilos ao fundo). A propósito, o nariz do Owen Wilson mete-me uma certa impressão.
Quando começa o SIM! o som volta e o pessoal bate todo palmas. Eu gosto destes momentos, gosto de saber que estou rodeado de espírito positivo, as pessoas estão ali para se divertirem e nada as pode chatear. Coisa que não aconteceu quando bati palmas no fim do "Blindness" juntamente com mais duas pessoas. FODA-SE, ELES RECUPERARAM A VISÃO, DEVÍAMOS ESTAR FELIZES POR ELES!!! Mas continuando, o ambiente no SIM! estava bom até meio deste, quando uma data de putos começa a descer as escadas da sala a correr fazendo uma grande chinfrineira (que bela palavra), aí o pessoal olhou todo com um ar negativo. O que valeu foi que um desses miudos caiu nas escadas, fazendo com que as pessoas ficassem de novo com um sorriso nos lábios. Não há nada como ver um puto a cair e a aprender uma bela lição.