Estava aqui a pensar em musicas da infância. Daquelas que se cantam e ensinam as crianças, e lembrei-me da mais conhecida, "atirei o pau ao gato...". A musica é horrível, e apela à violência contra os gatos. Nunca tinha pensado nisto, provavelmente vocês aí em casa estão a pensar "Só agora é que reparaste?", eu respondo "Sim".
A musica fala de uma pessoa que atira um pau a um gato, para o tentar matar, tentativa essa falhada, pois o gato não morre. No entanto, a Dona Chica, que é a vizinha, uma senhora aparentemente adorável, mas que come crianças ao pequeno almoço e cospe para o chão, admira-se com o berro que o gato dá. Além disto, não há conflito nesta história! O que é que acontece depois? A Dona Chica come a criança que atirou o pau ao gato? O gato vinga-se da criança durante a noite? O gato, contente por ter sobrevivido, vai para estrada e morre atropelado? E qual é a moral?
Quando páro para pensar na letra desta musica fico a pensar que os meus pais andaram a incentivar-me a matar gatos com paus toda a vida.
Talvez o gato da canção tenha merecido levar com o pau... talvez esteja aí a lição.
Já nem vou falar da musica da barata. Que basicamente retrata uma barata que tem a mania que é boa e possívelmente anda metida na droga. Diz que tem sapatinhos de veludo mas afinal tem mas é o pé peludo.
P.s- As características da Dona Chica descritas pelo autor deste blog podem ser falsas.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
O puto nojento dos ovos Kinder
Talvez seja de mim. Talvez eu ande com vontade de bater em pessoas, nomeadamente em miudos que não tenham força suficiente para se defender, mas o que é que vocês pensam quando vêm as caixas de chocolates kinder? Não vos apetece bater na criança que aparece na caixa? Não vos mete nojo o puto? Desde que me lembro de conhecer os chocolates Kinder, lembro-me de uma criança de olhos azuis, com cabelo de betinho. Hoje em dia não sei se a criança é outra, ou se é a mesma mas mais velha, mas porra, dá vontade de lhe roubar a lancheira e bater-lhe forte e feio!
ATENÇÃO: O Chá com tremoços não pretende apelar à violência contra crianças. Só mesmo neste caso. Prometo que não se volta a repetir.
ATENÇÃO: O Chá com tremoços não pretende apelar à violência contra crianças. Só mesmo neste caso. Prometo que não se volta a repetir.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Maitê Proença
Pela primeira vez neste blog, não sou eu que vou dizer coisas idiotas.
Hoje vou deixar esse papel para esta senhora.
Hoje vou deixar esse papel para esta senhora.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
O meu lado primitivo
Se estão a ler isto, é porque não sobrevivi. E alguém postou no meu blog.
Ou então sobrevivi e eu próprio postei.
Não interessa. O que interessa é que estão a ler isto, o que no mínimo quer dizer que vocês sobreviveram.
23:01 Falha de energia na minha terra, Perosinho. A freguesia está mergulhada na escuridão. O único ponto de luz está lá no fundo, bem longe, em Espinho (Filhos das mães, com o seu casino, as praias, a julgarem que são os melhores por terem luz).
23:05 Começa a gerar-se algum pânico aqui em casa. Não há energia. Não há nada para fazer.
23:08 O meu lado primitivo começa a vir ao de cima. Pego em duas pedras e num pau e tento acender uma vela.
23:25 Finalmente consegui acender a vela. Ainda há mais duas. Pego num isqueiro e acendo-as.
23:27 Dispo toda a minha roupa e cubro-me apenas com uma manta. Queimo todas as minhas roupas.
23:28 Tenho frio. Estou arrependido de ter queimado as minhas roupas. Ainda não percebi porque o fiz.
23:33 A fome começa a apertar. Tenho na dispensa bolachas maria, e bolachas de água e sal nas quais posso barrar uns queijinhos da vaca que ri.
23:33:55 Para ser mais dramático, decidi que comer o meu cão em vez das bolachas não é má ideia.
23:34 Olhei nos olhos do meu cão e não consegui comê-lo. "Não sou capaz", disse eu. "O que é que disseste?", disse a minha mãe. "Estava a falar sozinho", respondi. "Ah, está bem", concluiu ela.
23:40 Dei agora por mim a barrar um queijo da vaca que ri no meu braço. Apetece-me dar uma trinca no meu braço.
23:41 Porque é que se chama Vaca que ri? Porque tem de se rir a vaca? Como surgiu o nome? Vou ver à Wikipédia.
23:42 Merda! Não tenho energia para ir à net. O pânico apodera-se de mim.
23:43 Algo bate contra a porta da frente. Estou assustado. Vou ver o que é.
23:50 Pego numa vassoura para me defender caso seja um ladrão. Sim, demorei 7 minutos porque a meio fui à casa de banho.
23:52 Preparo-me para abrir a porta. "Oh Meu Deus" digo eu quando vejo o que está lá fora.
AH! Voltou a luz. Vou ver televisão. Mesmo a tempo de ver o Dexter.
Abraços
Ou então sobrevivi e eu próprio postei.
Não interessa. O que interessa é que estão a ler isto, o que no mínimo quer dizer que vocês sobreviveram.
23:01 Falha de energia na minha terra, Perosinho. A freguesia está mergulhada na escuridão. O único ponto de luz está lá no fundo, bem longe, em Espinho (Filhos das mães, com o seu casino, as praias, a julgarem que são os melhores por terem luz).
23:05 Começa a gerar-se algum pânico aqui em casa. Não há energia. Não há nada para fazer.
23:08 O meu lado primitivo começa a vir ao de cima. Pego em duas pedras e num pau e tento acender uma vela.
23:25 Finalmente consegui acender a vela. Ainda há mais duas. Pego num isqueiro e acendo-as.
23:27 Dispo toda a minha roupa e cubro-me apenas com uma manta. Queimo todas as minhas roupas.
23:28 Tenho frio. Estou arrependido de ter queimado as minhas roupas. Ainda não percebi porque o fiz.
23:33 A fome começa a apertar. Tenho na dispensa bolachas maria, e bolachas de água e sal nas quais posso barrar uns queijinhos da vaca que ri.
23:33:55 Para ser mais dramático, decidi que comer o meu cão em vez das bolachas não é má ideia.
23:34 Olhei nos olhos do meu cão e não consegui comê-lo. "Não sou capaz", disse eu. "O que é que disseste?", disse a minha mãe. "Estava a falar sozinho", respondi. "Ah, está bem", concluiu ela.
23:40 Dei agora por mim a barrar um queijo da vaca que ri no meu braço. Apetece-me dar uma trinca no meu braço.
23:41 Porque é que se chama Vaca que ri? Porque tem de se rir a vaca? Como surgiu o nome? Vou ver à Wikipédia.
23:42 Merda! Não tenho energia para ir à net. O pânico apodera-se de mim.
23:43 Algo bate contra a porta da frente. Estou assustado. Vou ver o que é.
23:50 Pego numa vassoura para me defender caso seja um ladrão. Sim, demorei 7 minutos porque a meio fui à casa de banho.
23:52 Preparo-me para abrir a porta. "Oh Meu Deus" digo eu quando vejo o que está lá fora.
AH! Voltou a luz. Vou ver televisão. Mesmo a tempo de ver o Dexter.
Abraços
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